Category

Noticias Internacionales

2 Barcos nao tripulados completam travessia do Atlantico à deriva

By | Noticias Internacionales | No Comments

O barco não tripulado “WEST” completou na Quarta-feira 12 de Novembro a travessia do Atlântico à deriva. É um feito notável para um barquinho de 1.5m com uma pequena vela, impulsionado pela força do vento e das correntes. Sem leme tudo pode acontecer. Navegou à deriva e foi transmitindo a sua posicão por satélite.

Os alunos da escola Westbrook Middle School, Maine lançaram-no no dia 12 de Janeiro de 2013 no âmbito do programa Educational Passages e desde aí têm estado a segui-lo através do website da NOAA, USA. 

Em breve contaremos em detalhe toda a história do seu seguimento nos últimos dias antes de aterrar, simulações e previsões e a missão do seu salvamento. O WEST ficou danificado como mostram as fotos mas será recuperado e lançado à água novamente para continuar as suas aventuras e fazer novos amigos, quem sabe atravessando novamente o Atlântico. Procuramos apoios e interessados em ajudar nesta aventura. Todos serão bem-vindos, participe e partilhe.

As entidades envolvidas na recuperação do WEST, na divulgação por escolas nacionais e relançamento são:

Por coincidência outro barco – o SCOT, também do programa Educational Passages, aterrou na Galiza um dia depois do WEST na localização que pode ser vista aqui. Foi levado para uma escola tendo despertado enorme curiosidade nas crianças.

O CHARGER, o primeiro destes barquinhos a dar à costa em Portugal, foi reparado este ano pelo IST/ISR/DSOR elançado à água pela EMEPC em 30 de Maio de 2014. Depois disso já completou quase 12,000 km e a sua posição actual pode ser vista aqui ou aqui.

 

Leer noticia directamente de la fuente

Barquinho veio à deriva dos EUA até à Torreira e agora está a tentar voltar para casa

By | Noticias Internacionales | No Comments

Resistiu a provações. Uniu muita gente dos dois lados do Atlântico. Permitiu que alunos aprendessem mais sobre os oceanos e os sítios por onde tem passado. Despertou a generosidade de quem o foi encontrando. E agora está a ser útil à ciência e até tem algo muito português a bordo. É a aventura de um minibarco não tripulado que tem viajado à deriva.

Foi pintado pelos alunos de uma escola de Deep River, uma cidadezinha norte-americana perto da foz do rio Connecticut, com cerca de 4500 habitantes. Há dois anos, começou por ser deixado à sua sorte, a norte das ilhas Baamas. À deriva, empurrado só pelo vento e pelas correntes, regressou a terra, mas voltou a ser largado no mar, enfrentou dois furacões, atravessou o Atlântico – e, após outras aventuras, deu à costa portuguesa a 29 de Janeiro deste ano, mais exactamente à praia da vila da Torreira, no concelho da Murtosa.

Quis o acaso que esta mensagem oriunda do lado de lá do Atlântico em forma de barco, mais pequeno do que um adulto (tem 1,4 metros de comprimento), viesse cruzar-se no caminho de Vanessa Rodrigues, quando ela passeava com o namorado na praia da Torreira. “Estava quase todo enterrado na areia, tinha só um bocado do casco a ver-se”, conta Vanessa Rodrigues, de 21 anos, auxiliar numa colónia de férias naquela vila.

“Foi na altura em que houve muitas tempestades. Como saem do mar muitas coisas com o mau tempo, tínhamos ido de moto-quatro ver as dunas. E vimos o barco metido lá. Estava longe da água e da área de residências. Aquela não é uma zona balnear.”

Colado no convés, trazia um pequeno texto em inglês. “Dizia que tinha vindo de uma escola, e quem o encontrasse para contactar a mesma entidade”, lembra Vanessa Rodrigues.

Trazia ainda os contactos da Escola Preparatória John Winthrop, em Deep River e do site do Educational Passages, um programa educativo sobre ciências do mar destinado às escolas nos Estados Unidos. Esta ideia partiu de Richard Baldwin, um antigo navegador solitário norte-americano de 67 anos que, quando decidiu deixar-se dessas navegações, perguntou-se o que podia fazer continuar a divertir-se: “Não levei muito tempo a perceber que podia instalar unidades GPS em pequenos barcos não tripulados e segui-los pelos oceanos no conforto e na segurança da minha sala-de-estar”, conta-nos.

Lançou-se ao projecto em 2006, na garagem da sua casa: “Comecei a fazer pequenos barcos que se endireitavam e navegavam sozinhos durante meses e meses, sem ajuda de alguém.” Mas como não era fácil, pediu a arquitectos navais que desenhassem o modelo dos barcos, que hoje são construídos numa escola de ensino profissional no Maine, Estados Unidos.

Em 2008, o programa passou a envolver escolas, que pagam até 1500 dólares (1100 euros) por cada barco, incluindo os equipamentos e o lançamento no meio do mar: “É um óptimo programa para as escolas, pois envolve leitura de mapas, geografia, oceanografia, ciências da Terra e relações internacionais”, diz Richard Baldwin. “Até agora, já lançámos mais de 40 barcos e as travessias transatlânticas estão a tornar-se uma rotina.”

Vanessa Rodrigues e o namorado levaram o seu achado para casa. Ela foi aosite do Educational Passages. Aí, é possível ver com o Google Maps grande parte do percurso do barco, graças a um transmissor via satélite a bordo que envia, duas vezes por dia, a sua posição geográfica obtida por receptores GPS. “Dizia quando tinha saído da escola, quando o tinham posto no mar… No ´site’ até aparecia a fotografia aqui de casa a dizer que o barco estava aqui…”

No mesmo dia em que o encontrou (6 de Fevereiro), refere Vanessa Rodrigues, ela enviou um email a informar a escola norte-americana que o tinha consigo. “Responderam-me uns dois dias depois.”

Nos Estados Unidos, já sabiam as coordenadas geográficas do barquinho, assim que o transmissor via satélite comunicou que tinha estacionado na praia da Torreira. Nos dias decorridos entre a chegada à praia e ter sido encontrado, os seus “padrinhos” norte-americanos tentaram encontrar alguém que o fosse procurar. E voltasse depois a pôr na água, como é o objectivo do projecto.

Surpreendentemente, o mundo pode ser pequeno e dar-se a coincidência de haver alguém que conhece alguém que conhece alguém…, como aconteceu justamente nesta história. A professora que orientou os alunos na pintura do minibarco, Barbara Nidzgorski, falou da chegada dele a Portugal a um investigador espanhol seu conhecido, Alfredo Aretxabaleta, que por sua vez divulgou isso no Facebook. E o que escreveu foi por sua vez lido por dois amigos, antigos colegas seus no curso de Ciências do Mar nas ilhas Canárias, os espanhóis Francisco Campuzano e Hilda de Pablo.

Acontece que os dois amigos de Alfredo Aretxabaleta trabalham em Lisboa, como investigadores no Centro de Ambiente e Tecnologias Marinhas (Maretec) do Instituto Superior Técnico (IST). Claro que se oferecem logo para ajudar.

Este círculo fechou-se quando Barbara Nidzgorski deu os contactos de Vanessa Rodrigues a Hilda de Pablo, para que fosse buscar o barquinho.

Tiny boat with GPS tracker survives giant waves and tempests during 3,000 mile quest across Atlantic from New Jersey to arrive safely in Guernsey just 14 months later.

By | Noticias Internacionales | No Comments

A model boat built by school children and launched off the coast of New Jersey in America survived an epic 14 months at sea before landing 3,000 miles away – in Guernsey.
The 5ft vessel was constructed by pupils aged 11 and 12 for a class project on tides and released into the Atlantic in December 2012.

The youngsters attached a photo of themselves and installed a tracking device so they could follow its progress across the ocean.

Their vessel, the Crimson Tide, spent more than year zig-zagging across the ocean before landing on the Channel Island of Guernsey.

Boater Paris Broe-Bougourd, 27, fished it out of the swell and spotted the yellowing photograph of the children from New Jersey’s Morris Town-Beard High School. The school’s contact details were also etched on to the boat so Paris was able to ring them this week to say he’d found it.

The hull was covered in barnacles, the mast had snapped and a waterproof capsule containing t-shirts and trinkets had been swept away – but the sturdy craft was still intact. Paris said: ‘My friend, Luke Bentley, spotted it in the water. He thought it was debris I feel really good for finding it, it’s something different – like a revolutionised message in a bottle. ‘I am a carpenter by trade and will fix it up ASAP and as soon as the weather is calm will take it out and launch it. ‘One of the students was also called Paris. It really is a one-in-a-million find.’

The boat project was devised by US geography teacher Lisa Swanson as a novel way to study the effects of tides and the Gulf Stream. The GPS tracker had remained undamaged throughout the remarkable Atlantic crossing, allowing her excited pupils to watch its journey via a website. Ms Swanson said: ‘My students were hoping to make a connection with other students. We were studying tides and launched it into the Gulf Stream. ‘It has been out there so long. It has been everywhere. The students will be very excited to hear it has made it.’

 

Leer noticia directamente de la fuente

Sea For Society project involved in a project to educate youngsters about the sciences of the world’s oceans

By | Noticias Internacionales | No Comments

The Sea For Society project, through its partners Ciência Viva and IST MARETEC, among other Portuguese entities, participated in the re-launching of the CHARGER boat developed in scope of an USA project to educate youngsters about the sciences of the world’s oceans.
The CHARGER boat was developed by students at the John Winthrop Middle School in Deep River (Connecticut, USA) in scope of an educational programme called Educational Passages. The programme, aiming at educating youngsters about the sciences of the world’s oceans, launched in USA at the beginning of 2012 has travelled through the Atlantic Ocean and landed on 29 January 2014 on a sandy beach in Torreira, Portugal.

The boat was picked up by a local girl from the beach and later delivered to IST MARETEC, a Sea For Society partner. Together with other Sea For Society partner, Ciência Viva and other Portuguese entities the boat was repainted and launched on the Atlantic Ocean on 2 June 2014.

Taken into account the interest shown by locals on the equipment the Sea For Society project was involved in the relaunching of the CHARGER boat. A clarifying session at the local school is being prepared in order to address the population and local students on their questions about the equipment.
Now, in addition to the students at the John Winthrop Middle School in Deep River (USA), the boat is being closely followed by researchers at IST MARETEC (Portugal) and IST Institute for Systems and Robotics (Portugal). The researchers will use the route of the boat to calibrate the MOHID Water Modelling System, an integrated water modelling software developed by the reseracher Ramiro Neves at IST some years ago which predicts, for example, what happens to an object adrift at sea, the winds and currents.

The Sea For Society project hope that this activity will make society to become more aware about our valuable Ocean and to take actions to take better care of this unique resource.

Leer la noticia directamente de la fuente.

Charger completed 6 months at the sea!

By | Noticias Internacionales | No Comments

CHARGER completed 6 months at sea having traveled 7,100 nautical mile (more than 13,000 km) at an average speed of 1.64 knots. She is now very close to South America and may actually land soon (in 10 days if the the average speed is maintained). The closest country is the French Guyana at about 340 km. She could also land in one of the other countries nearby: Suriname, Brazil and Guyana.

See the current position here or here.

Anyone want to try and guess where will she land?